Iniciativa na maior metrópole do país pode servir de modelo para outras cidades. Regras parecidas já valem na União Europeia, EUA, Japão e Canadá. Para especialistas, maior desafio é conscientizar a população.
As tradicionais sacolas de plástico brancas, distribuídas nos supermercados pelo Brasil, agora são proibidas por lei em São Paulo. As novas sacolas, que começaram a ser distribuídas na semana passada, foram inspiradas em padrões internacionais e podem ser replicadas em outras localidades do país.
Segundo a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana da Prefeitura de São Paulo (Amlurb), responsável pela regulamentação da lei, a nova sacola tem por base regras da União Europeia, dos Estados Unidos, Japão e Canadá, que incentivam o uso do bioplástico, mais sustentável.
"Estamos em um nível maior de rigor do que a norma americana, por exemplo, que considera bioplástico a partir de 44% de material renovável. A nossa sacola precisa ter pelo menos 51%", afirma Julia Moreno Lara, gerente de planejamento da Amlurb.
Ela diz que a prefeitura já foi procurada sobre a possibilidade de replicar o modelo paulistano em outras cidades e estados do país. Segundo o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, é possível que essa expansão ocorra também por iniciativa privada.
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