segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PNIA divulga indicadores sobre florestas públicas e fauna

No que diz respeito ao tema ‘Biodiversidade e florestas’, o Painel Nacional de Indicadores Ambientais (PNIA) analisou a quantidade de espécies em extinção e o número de florestas destinadas para uso e gestão comunitários.
Segundo dados relatados, a eficácia no monitoramento de espécies ameaçadas contribuiu para redução do risco de extinção. Para que isso fosse possível, foram adotadas medidas de preservação específicas para cada espécie.
Todas as normas adotadas estão em conformidade com os Planos de Ação Nacionais – PAN de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção. Confira abaixo a análise detalhada:
Área de florestas públicas destinadas para uso e gestão comunitários
No período de 1990 a 2012, o PNIA diagnosticou um aumento regular e expressivo das áreas de florestas públicas destinadas ao uso e gestão comunitários, passando de 34 milhões/ha (hectares) para 135 milhões/ha, representando um crescimento de aproximadamente 300% das áreas que permitem o desenvolvimento de atividades produtivas, gerando inclusão social e econômica às populações tradicionais locais.
São consideradas Unidades de Conservação de Uso Sustentável federais os Projetos de Assentamento Diferenciados – PAD e os Territórios Indígenas.
Espécies da fauna ameaçadas de extinção representadas nas Unidades de Conservação Federais
Com o aprimoramento dos processos de identificação e avaliação de espécies registradas nas Unidades de Conservação, foi possível aferir, no biênio 2011-2012, um aumento de 8% na detecção de espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
Espécies da fauna ameaçadas de extinção com Planos de Ação para a Recuperação e a Conservação
A série histórica compreendendo o período entre 2004 e 2012 demonstra que, em 2008, houve crescimento exponencial na detecção de espécies ameaçadas de extinção que dispõem do Plano de Ações Nacionais – PAN para sua conservação.
Constatou-se que, no período 2008-2012, o número de espécies ameaçadas com PAN aumentou mais de 12 vezes, alcançando cerca de 49% das espécies, resultado que configura significativa ampliação das iniciativas de combate à extinção e avança de forma considerável no cumprimento da Meta 12 da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica – CDB. 

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