domingo, 28 de dezembro de 2014

Conta social: Hora de reciclar material escolar

Ação em defesa do meio ambiente incentiva alunos a mandarem o maior número de lápis de cor para reciclagem

FERNANDA PORTUGAL
Rio - Foi dada a largada para mais uma ‘Faxina nos Armários’. A ação em defesa do meio ambiente, da Faber-Castell, convida alunos e escolas de todo o Brasil a fazerem uma ‘limpa’ em estojos, armários e gavetas com o objetivo de juntar e mandar para a reciclagem o maior número possível de lápis de cor, lápis grafite, lapiseiras, canetas, canetinhas, borrachas, apontadores, marcadores para quadro branco e destaca-textos quebrados ou sem condições de uso, independentemente da marca.





Após o recolhimento, o material vai para a TerraCycle, empresa que se responsabiliza pelo processo de reciclagem. A terceira edição de ‘Faxina nos Armários’ irá premiar os dez times que mais coletarem entre os dias 1° de fevereiro e 30 de abril.

A campanha faz parte da Brigada de Instrumentos de Escrita da Faber-Castell, programa contínuo de coleta e reciclagem de materiais de escrita, firmado desde setembro de 2012 com a TerraCycle. Os itens coletados são processados e transformados em matéria-prima reintroduzida na cadeia produtiva, originando assim novos produtos, como lixeiras e pás de lixo, entre outros.
Para mais informações visite o site da TerraCycle (http://www.terracycle.com.br/pt-BR/brigades/brigada-de-instrumentos-de-escrita-faber-castell.html).

sábado, 27 de dezembro de 2014

The Moro Pessoal ... Parabéns aos Técnicos em Meio Ambiente



Hoje vamos divulgar nossa área que merece respeito e muita dedicação como técnica em meio ambiente da etec salles gomes tatuí  estamos parabenizando todos os alunos que fizeram a escolha deste curso para 2015, pois iria passar por excelentes profissionais que junto a eles iram fazer a diferença espero que possam  dar o seu melhor e acima de tudo faça com amor, poi só assim nos técnicos vamos melhorar tentar reverter a situação atual .


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

ANA reduz vazão mínima na bacia do Paraíba do Sul

Redução preserva estoque de água disponível nos reservatórios que abastecem a região metropolitana do Rio de Janeiro

Agência Nacional de Águas (ANA) acatou pedido do Grupo de Trabalho Permanente de Acompanhamento da Operação Hidráulica na Bacia do Rio Paraíba do Sul (GTAOH) e autorizou a redução da vazão mínima atual de 160 m³/s para 140m³/s na Estação Elevatória de Santa Cecília.
A nova norma obedece as afluências médias observadas na bacia do rio Paraíba do Sul e visa garantir o atendimento a todos os usos na Bacia
Regulamentação
Resolução nº 2051 publicada nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial da União (DOU), autoriza tal redução até o dia 31 de janeiro e revoga a Resolução nº 2048, de 19 de dezembro de 2014, que havia prorrogado a vazão mínima de 160m³/s até 31 de janeiro de 2015.
É importante ressaltar que a vazão de 140m³/s é o patamar mínimo autorizado, mas as vazões serão reduzidas de forma gradual, com acompanhamento sistemático.
 Redução sistemática
Devido ao atual período hidrológico, caracterizado por vazões abaixo da média histórica, considerando a série de registros desde 1930, a ANA vem autorizando reduções da vazão em Santa Cecília de forma periódica e paulatina desde maio de 2014, quando a Resolução nº 700 reduziu a vazão mínima de 190m³/s para 173m³/s, até chegar ao atual patamar de 140m³/s. 
O objetivo dessas reduções é preservar o estoque de água disponível nos reservatórios da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul devido à importância da bacia para o abastecimento de várias cidades, inclusive para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 
As reduções de vazão são acompanhadas de avaliações periódicas por parte da ANA, do ONS e do estado do Rio de Janeiro sobre impactos que a medida poderá ocasionar no uso da água. Os  usuários da bacia podem participar das avaliações.
Volume Morto
Considerando que em 22 de dezembro o sistema equivalente (soma dos reservatórios localizados na bacia) armazenava apenas 1,7% da sua capacidade, as vazões autorizadas poderão avançar sobre o volume não operacional dos reservatórios do Paraíba do Sul, conhecido como volume morto, já nos próximos dias.
Está em discussão, no âmbito do GTAOH, os limites autorizados, pela ANA, para o uso do volume morto desses reservatórios, que serão divulgados oportunamente. 
Diferente do Sistema Cantareira, onde o governo do estado de São Paulo precisou fazer obras para instalar bombas com o objetivo de retirar a água do volume morto, no Paraíba do Sul parte do volume morto pode ser retirado por gravidade, ou seja, sem precisar bombear. Isso significa que não será preciso fazer obras.

Reprodução da ararinha-azul em cativeiro é conquista histórica 

Ave símbolo de extinção, hoje conta com apenas 92 exemplares. Há 14 anos, espécie não era reproduzida em criadouro no País

Fundado há quatro anos no interior de São Paulo, o criadouro científico Nest abriga pássaros de diversas origens, cores e gorjeios. No entanto, mesmo rodeada por várias aves exuberantes, uma espécie nativa atrai todos os olhares de quem passa por ali. Trata-se da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), ave que foi símbolo da extinção anos atrás e hoje conta com apenas 92 exemplares, todos em cativeiro.
Vítima do tráfico de animais, a ararinha-azul desapareceu do seu habitat, a Caatinga brasileira, sendo considerada extinta na natureza desde o ano 2000.
Mas o futuro da espécie ganhou ares de esperança no último mês de outubro, com o nascimento de dois filhotes no criadouro Nest. O acontecimento é um marco histórico para o nosso país, que há 14 anos não reproduzia a ararinha-azul em cativeiro.
Exemplares
Com a chegada dos filhotes, a equipe do Nest tem agora 11 ararinhas-azuis sob seus cuidados. Os demais exemplares encontram-se nos criadouros Al-Wabra Wildlife Preservation (Catar) e Association for the Conservation of Threatened Parrots – ACTP (Alemanha).
Trabalhando de forma coordenada, as instituições lidam com os 92 indivíduos como uma população única. Todo esse esforço faz parte da realização do Projeto Ararinha na Natureza.
Os filhotes
Com dois meses de vida, os filhotes vêm apresentando um desenvolvimento bastante satisfatório. Nasceram com apenas 15 gramas e agora já chegam a cerca de 350 gramas, pouco mais que o peso de um adulto.
De acordo com o veterinário do Nest, Ramiro Dias, é normal que os filhotes ganhem mais peso nessa fase e que depois haja uma perda. "Na idade adulta, a estrutura muscular se modifica e o peso se estabiliza em aproximadamente 340 gramas", esclareceu.
Depois de passar quase 40 dias com os pais, Flor e Blu, os filhotes foram transferidas para uma Unidade de Tratamento Animal (UTA), estrutura semelhante às incubadoras humanas. Uma medida preventiva, pois a mãe estava arrancando as penas das cabeças dos filhotes.
Cuidados
Agora, em ambiente artificial, o trabalho de monitoramento é ainda mais minucioso. A umidade do ar é regulada em 70% e o ajuste da temperatura fica entre 27 e 30 graus.
A alimentação, inicialmente feita de forma natural pelos próprios pais (que regurgitam o alimento para a cria), passou para as mãos cuidadosas da tratadora Juliana Leme. A ração é diluída em água e colocada diretamente no bico dos filhotes com uma seringa.
A reprodução em cativeiro
O processo de reprodução das ararinhas foi natural, com poucas intervenções humanas. Flor e Blu copularam espontaneamente. A postura dos ovos, três no total, ocorreu entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro.
O veterinário Ramiro Dias relata que a partir de 5 de outubro começaram a ser feitas as ovoscopias – exame que verifica se existe embrião se desenvolvendo no ovo – quando foi possível constatar a presença de dois ovos férteis e um infértil.
Perspectivas
A expectativa dos envolvidos no projeto é que a reprodução da ararinha-azul em cativeiro deslanche a partir de 2015. Além de Flor e Blu, o casal Caipora e Yara, formado em março deste ano, deve pôr ovos em breve. Há expectativa também em torno de duas fêmeas, Mela e Turquesa, que estão gerando ovos inférteis. A ideia é que elas passem a gerar ovos férteis com a utilização da inseminação artificial.
Os desafios, por sua vez, são enormes. Um deles é justamente a menor quantidade de machos: no Nest são apenas dois machos para sete fêmeas (o sexo dos filhotes só será conhecido após o resultado da análise genética); enquanto o total mundial é de 34 machos e 51 fêmeas.
A pouca variedade genética das ararinhas-azuis, ocasionada pela redução da população, também é um obstáculo para o projeto.
"As aves apresentam em média de 300 milhões a 9 bilhões de espermatozoides por mililitro de sêmen, mas na ararinha-azul encontramos apenas 3 milhões. Além da concentração baixa, muitos espermatozoides são defeituosos", ressaltou Ricardo Pereira.
Para minimizar o problema, são feitos mapeamentos genéticos e permutas de ararinhas entre os criadouros, buscando a ampliação da diversidade genética. Segundo o especialista, a equipe está motivada e já pensa em novas técnicas para o futuro, a exemplo do transplante de células testiculares, que permitiria a um indivíduo ejacular o sêmen de outro.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Os 10 principais animais ameaçados de extinção

01 – Tigre

Novos levantamentos indicam que existem menos de 3,2 mil tigres na natureza. Hoje, só restam apenas 7% do habitat natural destes animais. O extermínio dos tigres também está ligado à falta de informação. Em muitas partes da Ásia, os tigres são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais.

02 – Urso polar

O urso polar se tornou o principal símbolo dos animais que perdem seu habitat natural devido ao aquecimento global. A elevação da temperatura no Ártico é uma das principais ameaças aos ursos, assim como os petroleiros e os derramamentos de óleo na região.

03 – Morsa

Os mais novos animais a entrarem para a lista dos ameaçados, as morsas também são diretamente afetadas pelo aquecimento global. Em setembro, 200 morsas foram encontradas mortas nas praias do Alasca. Com o derretimento das geleiras, os animais estão ficando sem comida.

04 – Pinguim de Magalhães

O aquecimento das correntes marítimas tem forçado os pinguins a nadarem cada vez mais longe para achar comida. Não à toa, eles têm aparecido nas praias brasileiras, muitas vezes magros demais ou muito doentes. Das 17 espécies de pinguins, 12 estão ameaçadas pelo aquecimento global.

05 – Tartaruga-gigante

Também conhecida tartaruga-de-couro, são um dos maiores répteis do planeta e chegam a pesar 700 quilos. Estimativas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca e a poluição têm ameaçado sua procriação.

06 – Atum-azul

Um dos ingredientes principais do sushi de boa qualidade, o atum encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo está sendo extinto por causa da pesca predatória. Uma proibição temporária da pesca desta espécie de atum ajudaria suas populações a voltar a um equilíbrio. Segundo o WWF, as pessoas em geral podem ajudar a protegê-los diminuindo seu consumo.

07 – Gorila das montanhas

Famosos depois do filme “Nas montanhas dos gorilas”, estrelado por Sigourney Weaver, os gorilas podem deixar de existir na próxima década. Existem apenas 720 animais vivendo nas florestas da África, e outros 200 no Parque Nacional de Virunga, a maior área de preservação desta espécie. Em muitas partes da África, os gorilas são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais.

08 – Borboleta monarca

As temperaturas extremas são a principal ameaça destas borboletas, que todo ano cruzam os Estados Unidos em busca do calor mexicano. Elas vivem em florestas de pinheiros, área cada vez mais ameaçada pelo aquecimento global e urbanização crescente.

09 – Rinoceronte de Java

Existem apenas 60 destes rinocerontes em seus habitat natural. Como seu chifre é usado na medicina tradicional asiática, os rinocerontes são caçados de forma predatória. A expansão das plantações também tem acabado com as florestas que abrigam a espécie. O Vietnã, país que era um grande habitat dos rinocerontes, abriga apenas 12 animais no momento.

10 – Panda

restam apenas 1,6 mil pandas na natureza, de acordo com o WWF. Eles vivem nas florestas da China, que estão cada vez mais ameaçadas pelo crescimento das cidades chinesas. Existe mais de 20 áreas de proteção ambiental no país para proteger estes animais. Metade dos pandas vive hoje em áreas protegidas ou em zoológicos.


Fonte: Biólogo Marinho, Marcelo Szpilman – Instituto Aqualung

Edição 2014 - DESAFIO INOVA Paula Souza






É com grande satisfação que a Comissão Organizadora do Desafio INOVA Paula Souza apresenta a relação das equipes e projetos classificados para a etapa Estadual.





Mensagem da Comissão Organizadora

"É com grande satisfação que apresentamos a seguir a relação dos melhores Modelos de Negócios desenvolvidos pelas equipes integrantes da Etapa 3 do Desafio INOVA Paula Souza de IDEIAS a NEGÓCIOS – Edição 2014.
Essa listagem apresenta os 3 primeiros colocados nesta competição, os quais serão premiados conforme estabelecido no Regulamento, bem como, lista também os Modelos de Negócios que obtiveram destaque de MENÇÃO HONROSA por terem obtido, do conjunto dos 5 (cinco) avaliadores, a classificação entre os 15 primeiros colocados no seu Polo Regional.
Assim, a Comissão Organizadora do Desafio INOVA Paula Souza de IDEIAS a NEGÓCIOS, parabeniza a todos os alunos, professores de Etecs e Fatecs e demais membros externos à Comunidade Centro Paula Souza, por participarem dessa importante ação de Educação Empreendedora desenvolvida pela Agência INOVA Paula Souza.
Agradecemos e parabenizamos também pelo excelente trabalho desenvolvido pela equipe de professores avaliadores e membros externos que competentemente analisaram, avaliaram e julgaram o mérito de todos os MODELOS de NEGÓCIOS que integraram a Etapa 3 e 4 desta competição."

E UM DOS PROJETOS CLASSIFICADOS FOI O DE TATUÍ!!!! 
REALIZADO PELOS ALUNOS DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA DA ETEC SALLES GOMES.

Equipamento de segurança para alavancar quadros de teares nas tecelagens.Etec Salles Gomes - TatuíSOROCABA e REGISTRO

Parabéns e muito sucesso!!!!





segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

The Moro Pessoal !!!!! 

TODOS esses animais merecem respeito , vamos nos juntar e fazer uma corrente para preserva-los

#TODOS CONTRA A EXTINÇÃO  









The moro Pessoal ... Bora ficar atento

Escola Nacional de Botânica abre inscrições para cursos de extensão

A Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT), pertencente ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, está com inscrições abertas para cursos de especialização e de extensão. Todos os cursos de extensão ofertados terão início em janeiro de 2015. 


PNIA divulga indicadores sobre florestas públicas e fauna

No que diz respeito ao tema ‘Biodiversidade e florestas’, o Painel Nacional de Indicadores Ambientais (PNIA) analisou a quantidade de espécies em extinção e o número de florestas destinadas para uso e gestão comunitários.
Segundo dados relatados, a eficácia no monitoramento de espécies ameaçadas contribuiu para redução do risco de extinção. Para que isso fosse possível, foram adotadas medidas de preservação específicas para cada espécie.
Todas as normas adotadas estão em conformidade com os Planos de Ação Nacionais – PAN de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção. Confira abaixo a análise detalhada:
Área de florestas públicas destinadas para uso e gestão comunitários
No período de 1990 a 2012, o PNIA diagnosticou um aumento regular e expressivo das áreas de florestas públicas destinadas ao uso e gestão comunitários, passando de 34 milhões/ha (hectares) para 135 milhões/ha, representando um crescimento de aproximadamente 300% das áreas que permitem o desenvolvimento de atividades produtivas, gerando inclusão social e econômica às populações tradicionais locais.
São consideradas Unidades de Conservação de Uso Sustentável federais os Projetos de Assentamento Diferenciados – PAD e os Territórios Indígenas.
Espécies da fauna ameaçadas de extinção representadas nas Unidades de Conservação Federais
Com o aprimoramento dos processos de identificação e avaliação de espécies registradas nas Unidades de Conservação, foi possível aferir, no biênio 2011-2012, um aumento de 8% na detecção de espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
Espécies da fauna ameaçadas de extinção com Planos de Ação para a Recuperação e a Conservação
A série histórica compreendendo o período entre 2004 e 2012 demonstra que, em 2008, houve crescimento exponencial na detecção de espécies ameaçadas de extinção que dispõem do Plano de Ações Nacionais – PAN para sua conservação.
Constatou-se que, no período 2008-2012, o número de espécies ameaçadas com PAN aumentou mais de 12 vezes, alcançando cerca de 49% das espécies, resultado que configura significativa ampliação das iniciativas de combate à extinção e avança de forma considerável no cumprimento da Meta 12 da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica – CDB. 

MEDINA - Campeão Mundial de Surf

Pela primeira vez na história um brasileiro é campeão do mundo de surf. Gabriel Medina, de 20 anos, conquistou esta façanha nas ondas mais famosas do mundo, em Pipeline, no Havaí. Ele estava dentro d’água quando soube pelo amigo Filipe Toledo que era campeão do mundo.




Naquele momento, o rival, o australiano Mick Fanning, era eliminado pelo também brasileiro Alejo Muniz. Fanning fez questão de cumprimentar Medina. Depois do abraço com o australiano, a festa com os brasileiros. Na areia mal dava para ver o novo ídolo do esporte brasileiro. “Parece que está todo mundo mentindo para mim. Ainda não caiu a ficha”.
Ele deu uma pausa na comemoração e voltou para a água para tentar o título da etapa de Pipeline. Chegou a pegar uma onda nota 10, só que o australiano Julie Wilson ficou em primeiro. Contudo, a festa era brasileira.
“No Havaí eu nunca tive uma torcida assim. Eram muitos brasileiros, alguns gringos também. Foi incrível hoje. Acho que não só para mim, mas para o surfe foi muito importante”, disse.



O título de Gabriel Medina foi destaque nos jornais do mundo. Americanos e australianos, que ganharam 35 dos 38 títulos mundiais de surfe se renderam ao novo campeão mundial.

O New York Times escreveu que o mais novo herói do esporte brasileiro encara ondas gigantes ao invés de correr num campo. Considerando o Surfista como TEMPESTADE BRASILEIRA. 
Em Los Angeles, a capital do surfe nos Estados Unidos, o Los Angeles Times deu na manchete: aos 20 anos de idade, Gabriel Medina é o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe. Medina é ao lado do americano Kelly Slater, o mais jovem campeão mundial da história do esporte.
Na Austrália, onde o surfe é um dos esportes mais populares do país, o The Herald Sun descreveu a festa nas areias do Havaí: carnaval e milhares de torcedores cantando e dançando vão a Pipeline para torcer por Gabriel Medina e comemorar o primeiro título mundial de surfe para o Brasil.
No mundo do surfe, Gabriel é chamado de fenômeno.
Nas redes sociais a presidente Dilma parabenizou Gabriel Medina. O tenista Gustavo Kuerten, que também é surfista escreveu que o título é histórico e merecido. Neymar postou que o amigo é o melhor do mundo no surfe. O Corinthians, time do coração de Gabriel, também festejou a conquista.

Retrospectiva 2014: os 10 maiores acontecimentos científicos do ano

Apesar de alguns percalços no caminho, 2014 foi um ano marcante para o mundo da ciência. Feitos incríveis no campo da pesquisa espacial, tristes crises patológicas nas regiões mais pobres do planeta e momentos estelares inesquecíveis marcaram este ano.

Como o fim de ano já está aí e a tradição recomenda, decidimos fazer uma pequena lista com 10 destaques de 2014. Das notícias mais tensas (como a crise do ebola ou a queda do avião na Ucrânia) às grandes conquistas (como o projeto de Nicolelis e a vitória da medalha Fields por um brasileiro), nossa pequena retrospectiva tem de tudo. Esperamos que goste!
Confira!
Rosetta tira fotos do cometa (Foto: Reprodução/ESA)
2 – Brasileiro recebe Medalha Fields – Olimpíada de Matemática mais importante do mundo
Brasileiro leva medalha Fields (Foto: Reprodução)
Projeto inovador foi exibido na abertura da Copa do Mundo (Foto: Reprodução/TVGlobo)
Ebola: Oficial com roupa de proteção contra o vírus vistoria passageiros que chegam em Lagos, na Nigéria (Foto: AP Photo/Sunday Alamba)
Orion é resgatada no Oceano Pacífico (Foto: NASA)
Foguete explode após lançamento (Foto: Reprodução)
Mosquitos transgênicos no Brasil (Foto: Reprodução)
Cura da Aids poderia estar no avião derrubado na Ucrânia (Foto: Reprodução)
Made In Space testando a impressora 3D que viajará ao espaço (Foto: Reprodução)
10 – Super Lua 
Super Lua foi registrada pelos nossos leitores (Foto: Reprodução)

Descoberto novo gene responsável por alterações cardíacas e morte súbita






Um gene mutado é responsável por alguns casos de alterações cardíacas e morte súbita, segundo uma pesquisa de cientistas espanhóis publicada nesta quarta-feira. 

A pesquisa comandada por Carlos López-Otín, catedrático de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Oviedo e Xose S. Puente do Instituto de Oncologia da mesma universidade, analisou o genoma de pacientes com miocardiopatia hipertrófica.

"O estudo genômico nos permitiu concluir que mutações no gene FLNC, codificante de uma proteína denominada filamina C, causam miocardiopatia hipertrófica em oito das famílias estudadas", afirmou Puente.
Em declarações à Agência Efe, Ana Gutiérrez-Fernández, co-autora do estudo, publicado na "Nature Communications", comenta que o novo gene identificado "permite explicar a causa da doença em um grupo de pacientes sem mutações nos genes conhecidos".
A descoberta permitirá identificar as pessoas portadoras desta mutação no gene FLNC, fazer um "acompanhamento clínico mais personalizado" e aplicar um tratamento específico e, inclusive, se for necessário, se poderá implantar nelas um desfibrilador que evite o processo que desencadeia a morte súbita nestes pacientes, destacou a pesquisadora.


FONTE: REVISTA GALILEU 

Escassez da água em SP (Opinião Carlos Nobre)





P. Como o senhor vê a seca que está afetando a região sudeste do país? Qual é a nossa responsabilidade em relação a ela?
R. Eu não sou especialista em uso da água. Mas a Academia Brasileira de Ciências reuniu, nos dias 21 e 22 de novembro, os melhores especialistas em recursos hídricos do Brasil para discutir o tema. De modo geral, o que recomendamos é a redução drástica de consumo. A não ser que ocorra um dilúvio, ainda assim, era preciso que tivesse um dilúvio de hoje, o início do verão, até março. E mesmo que chova de hoje até o fim da estação chuvosa uma quantidade na média, teremos um problema no próximo inverno até mais severo do que tivemos até agora, porque praticamente não há mais água no Cantareira e nem nos outros reservatórios. Nos próximos anos é preciso tomar medidas que combinem saneamento – melhorar a qualidade da água disponível – e consumo racional. Enquanto perdurar a crise, o consumo tem que diminuir. Além disso, as bacias estão muito degradadas. É preciso replantar as florestas para melhorar a vazão dos reservatórios e melhorar a qualidade da água.

“O Brasil tem condições de zerar o desmatamento em 15 anos”




Carlos Nobre, cientista climático e secretário de Políticas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MCTI, acredita que há uma leitura muito severa sobre o papel do Brasil no âmbito do meio ambiente. Doutor em meteorologia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Nobre tem pesquisas feitas, desde os anos 1980, os impactos do clima sobre o desmatamento da Amazônia e seus ecossistemas. Para ele, o Brasil já vem trabalhando pela redução das emissões de gás carbônico (CO2), até mais do que outros países e tem plenas condições de casar preservação e desenvolvimento da agricultura.

Seu irmão, Antonio Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, se notabilizou este ano por um estudo mostrando o impacto do desmatamento para a seca de São Paulo, por exemplo. Para este problema, Carlos Nobre acredita que só é possível avançar com a redução do consumo de água.
Pergunta: Qual é o balanço que o senhor faz da COP20? O que o senhor acha sobre inserir os países emergentes no mesmo bloco que os países ricos no acordo para a redução de CO2?
Resposta: Se a gente considerar a COP15 (Copenhagen, 2009), que foi um grande fracasso, e depois a tentativa de reerguer as negociações nas conferências seguintes, a COP20 foi a melhor até agora. O que derrubou Copenhagen foi a falta de acordo, e isso frustrou todos os participantes, porque os Estados Unidos e a China estavam cada um falando uma língua diferente. A COP20 apresentou esse pré-acordo [de redução de CO2], que ainda precisa se materializar, mas pelo menos ele aconteceu. Se não houvesse esse acordo, hoje estaríamos bem mais frustrados. Sobre incluir os emergentes no mesmo bloco que os países desenvolvidos, não é bem assim. No documento, há uma frase que diz “respeitando as peculiaridades de cada país”. E essa última frase muda todo o espírito. Quando o tempo passa, as coisas mudam. Em 1992, por exemplo, a Coreia do Sul ainda era um país considerado em desenvolvimento. Em 2014, já é um país desenvolvido. Você tem que ter um mecanismo para que os países que vão avançando, assumindo condições tecnológicas e financeiras, possam desempenhar um papel importante.


P. Como será 2015 para o Brasil? Quais serão os principais desafios ambientais?
R. São três grandes desafios: acelerar a introdução de energias renováveis na matriz energética, reduzir o desmatamento e melhorar a produtividade da agricultura. O Brasil deve continuar sendo o protagonista e tem de continuar nessa trajetória de redução das emissões [de CO2]. Nos últimos anos, o único país grande em desenvolvimento que diminuiu [a emissão de gases de efeito estufa] foi o Brasil. Tem condições de, em dez,15 anos, zerar o desmatamento. Porque é possível aumentar a produção agrícola sem ter que expandir a fronteira agrícola. O Brasil tem a faca e o queijo na mão para zerar o desmatamento. Para isso, é preciso investir na agricultura e a pressão de expansão da fronteira agrícola em cima das florestas, do cerrado e da caatinga tem que zerar. E é preciso que os mecanismos de incentivos foquem na recuperação de áreas degradadas no sentido de plantar floresta. Isso não é nada fora do que é exequível para o Brasil.
O terceiro é a energia, que tem uma correlação muito grande com o crescimento  econômico e demográfico. A única maneira de mudar essa curva é alterando a matriz enérgica. É preciso que haja investimento do setor, incentivos de iniciativa pública com energias renováveis. O Brasil tem o maior potencial de energia renováveis do mundo por quilômetro quadrado. Nem os Estados Unidos e nem a China têm esse potencial.