quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Formadas em Técnico em Meio Ambiente pela ETEC Salles Gomes de Tatuí-SP, Nathalia Mendes (Estudante de Engenharia Ambiental pela UNISO e Nathalia Cleto (Estudante de Ciências Biológicas pela UNIP) se uniram para levar um projeto para frente.

Após pedidos da orientadora Rosangela, criaram juntamente com outros colegas o Blog TheMoro00. Dando continuidade nesse projeto, sempre trazendo informações para a população do interior de São Paulo e de todo o país, contando também com seguidores do mundo todo!!! 

O nosso agradecimento à todos que colaboram com nosso blog, nossas notícias e principalmente nossas ideias. 
Já são 100.000 visualizações!
                                     

TheMoro





Parque da Água Vermelha ganhará seu Meliponário neste domingo


A Prefeitura de Sorocaba inaugura neste domingo (dia 15), às 9h, um Meliponário – espaço de coleção e cultivo de abelhas nativas sem ferrão - no Parque da Água Vermelha “João Câncio Pereira”, no Jardim Europa. A ação será realizada durante um curso gratuito sobre abelhas nativas sem ferrão direcionado a apicultores e educadores, que está ocorrendo neste mês no Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas” e que no domingo acontecerá no próprio Parque da Água Vermelha.
A instalação de meliponários nos parques naturais de Sorocaba faz parte do Projeto VivAbelha – Meliponicultura nos Parques de Sorocaba, uma parceria da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) com a Associação Paulista de Técnicos Apícolas (APTA), Federação de Associações de Apicultores e Meliponicultores do Estado de São Paulo (Faamesp) e a Cooperativa de Apicultores de Sorocaba e Região (Coapis).


SOBRE O CURSO

Ministrado pelo instrutor Nivaldo Aparecido Bertelli, o curso é gratuito e tem por objetivo estimular a criação e conservação de abelhas nativas, além de capacitar técnicos para atuar na produção de crias, mel, cera e própolis, e também em ações educativas.
Durante o curso os participantes têm contato com técnicas de meliponicultura, biologia e ecologia das abelhas, e conhecem as espécies nativas da região de Sorocaba e a legislação pertinente à criação deste inseto. Todas as vagas já foram preenchidas.
Mais informações na Associação Paulista de Técnicos Apícolas, que fica na Avenida Gonçalves Magalhães, 983, no Trujillo. O telefone é (15) 3234.5036.
Fonte: G1 - Sorocaba em Notícias

Quais são os animais mais dorminhocos do mundo? Uma dica: não é a preguiça

Animais dormem das mais diferentes maneiras. Estamos acostumados à ideia de que o sono é um estado passivo, quando um animal não se mexe muito e seus músculos relaxam. Mas isso não é uma lei: alguns, pássaros, por exemplo, voam durante “cochilos”, usando apenas metade de seus cérebros.
“Para os animais, o sono ajuda a ficar mais eficiente”, explica Jerome Siegel, diretor do Centro de Estudos do Sono da Universidade da Califórnia.
Alguns animais, obviamente, dormem mais que outros, e Siegel explica que isso se deve principalmente à quantidade de alimento ingerido. “Animais que consumem alimentos de baixa densidade calórica dormem menos, ainda que o sono possa ser ajustado de acordo com as necessidades do animal.”


Em geral, herbívoros dormem menos que carnívoros porque precisam passar mais tempo mastigando para tirar energia de sua comida. Em especial animais pastores maiores, como girafas. Nos anos 70, cientistas descobriram que esses mamíferos só entravam em estado de sono profundo durante 5 a 30 minutos por dia.


Quando cientistas encontram os animais, a postura normalmente é a chave para descobrir se o bicho está ou não dormindo.
Girafas, por exemplo, repousam suas cabeças em suas costas. Coalas, por sua vez, dormem abraçados a galhos e, aparentemente, estão acordados apenas duas horas por dia.





Zoo de Sorocaba (SP) libera visitas a filhote de urso-de-óculos

"O zoológico de Sorocaba (101 km de São Paulo) liberou a visitação de um filhote de urso-de-óculos nascido em cativeiro. Primeira cria do casal de ursos Pepito e Penélope, o animal esteve longe do público por seis meses para que ocorresse a adaptação entre mãe e filho. Eles foram isolados nesse período numa área chamada de cambiamento para que não houvesse nenhum tipo de distração e ela se dedicasse totalmente ao filhote.
"O único contato do animal neste período foi com os tratadores do Zoo, apenas para colocar comida e para observá-los, sem interferência para que houvesse este contato paramental entre os animais", afirmou a chefe de Seção de Biologia e Veterinária da Secretaria do Meio Ambiente de Sorocaba, Cecilia Pessutti. A espécie figura na lista dos animais com risco de extinção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e é o único urso sul-americano (vive na região dos Andes).
O filhote ainda não tem um nome e o zoo não sabe ainda se pretende fazer uma espécie de concurso para que as pessoas ajudem a escolher um pra ele.  O urso-de-óculos tem esse nome devido às manchas de coloração branca ou bege em volta dos olhos (em formas de círculos ou semicírculos). 
A visitação no Zoo de Sorocaba acontece de terça a domingo, das 9h às 17h, na rua Teodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência"



Um terço das espécies de cactos deve desaparecer

"Quase um terço dos cactos do mundo sofre alguma ameaça de extinção, segundo artigo publicado na revista Nature Plants. A avaliação é resultado de um esforço internacional liderado pela ecóloga mexicana Bárbara Goettsch, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
"A partir de workshops e grupos de trabalho que compilaram trabalhos publicados, além de nosso próprio conhecimento, foi possível avaliar a situação de quase todas as espécies da família das cactáceas que existem no mundo e todas as 260 espécies que ocorrem no Brasil", conta a botânica Daniela Zappi, do Jardim Botânico Real de Kew, na Inglaterra. No mundo são 1.480 catalogadas, quase exclusivamente nas Américas – uma única espécie ocorre naturalmente na Ásia e na África – e apenas duas não foram incluídas no estudo por falta de dados.
Além de Daniela, também participaram da avaliação os botânicos brasileiros Marlon Machado, da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, e João Larocca, da Fundação Gaia, no Rio Grande do Sul.
Para quem cacto é sinônimo de Caatinga, será uma surpresa descobrir que a maior ameaça a essas plantas reside nos Pampas gaúchos. Lá existe uma diversidade de cactos pequenos, principalmente dos gêneros Parodia e Frailea, como bolotas ou cilindros espinhudos de flores vistosas. O fato de serem muito apreciadas por colecionadores é parte do problema, junto com a pecuária, a agricultura e a mineração. Mais recentemente as agressões se diversificaram, explica Larocca, com atividades como a silvicultura em larga escala e a instalação de parques eólicos. "O uso da paisagem torna mais frágeis populações que já eram pequenas", resume.
O problema é justamente que esses cactos se distribuem em pequenas áreas dispostas como as ilhas de um arquipélago – uns aqui, outros ali. A distribuição dificulta a preservação, já que não adianta fazer um grande parque nacional ou estadual.
O botânico gaúcho sugere a preservação por meio de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), em que proprietários de terra seriam estimulados a manter intactas áreas onde há cactos. "Temos condições de desenvolver um projeto nessa direção, que incluiria visitas técnicas às fazendas para orientar os proprietários, mas não temos a verba para executá-lo", lamenta Larocca. Ele ressalta que ações nessa região teriam que ser coordenadas com países vizinhos, porque a flora de cactáceas gaúchas tem mais semelhança com as da Argentina e do Uruguai do que com a do resto do Brasil.
A interface entre o Cerrado do centro-norte de Minas Gerais e a Caatinga, especialmente da Bahia, é onde está a maior diversidade de cactos no Brasil. O estudo também destaca o México pela riqueza, porém com uma proporção menor de espécies ameaçadas. Marlon Machado destaca que a região se caracteriza por alto endemismo, com plantas que só existem em um morro de pedra, ou no topo de uma montanha. Quando uma dessas áreas se torna um foco de mineração, por exemplo, pode-se perder um tipo de cacto.
Na Bahia, ele também se preocupa com as espécies do Cerrado no oeste do estado, uma vegetação pouco protegida no estado que se torna cada vez mais rara. O problema está nos pequenos, coletados de forma indiscriminada para o comércio de plantas ornamentais. "Espécies mais emblemáticas, como o mandacaru e o xique-xique, são abundantes e não correm riscos."
Daniela Zappi ressalta a ameaça da mineração. "Muitas das Cactaceae endêmicas do leste do Brasil ocorrem em substrato extremamente específico. Por exemplo, Arthrocereus glaziovii é endêmica de Minas Gerais e ocorre diretamente sobre canga", explica, se referindo ao substrato rochoso rico em ferro. "Essa espécie era outrora comum nas imediações de Belo Horizonte, e agora encontra-se ameaçada." Segundo ela, uma grande variedade de cactos vive em substratos valiosos em termos de minério ou mesmo de pedras ornamentais.
Os pesquisadores destacam a necessidade de levantamentos abrangentes da flora para pensar em conservação, mas sem esquecer que as plantas são parte de uma rede ecológica. "Considerando que todas as cactáceas existentes são polinizadas por animais e muitas delas dependem de vertebrados para dispersão, conhecimento sobre os polinizadores e dispersores é vital para a proteção efetiva das populações", ressalta Daniela.
Iniciativas como a capitaneada por Bárbara Goettsch são empreendimentos trabalhosos que envolvem dezenas de pesquisadores trabalhando em consonância. E são necessários, segundo a pesquisadora da IUCN. "Se queremos comparar grupos de plantas diferentes, deveríamos manter a metodologia que usamos para avaliar o risco de extinção de forma coerente", afirma."



Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/11/11/um-terco-das-especies-de-cactos-deve-desaparecer.htm

Tragédia de Mariana - MG

O secretário de Meio Ambiente do Espírito Santo, Rodrigo Júdice, afirmou, nesta terça-feira (10), que o Rio Doce não vai morrer, mas ressaltou que vai ser bastante afetado, por conta do rompimento das duas barragens de rejeitos. “O rio não vai morrer, mas é importante que as medidas de contenção sejam adotadas o mais rápido possível pela empresa, porque isso vai mitigar o dano”, disse.
Júdice também disse uma multa vai ser lavrada à Samarco, mineradora responsável pelas barragens. Segundo ele, o valor ainda não foi calculado, mas vai ser proporcional ao patrimônio da empresa, bem como ao dano causado. 
“A responsabilidade da empresa pela recuperação do dano ambiental é objetiva, inclusive de indenizar os pescadores e as pessoas afetadas por esse acidente que a gente lamenta muito. Além disso, a empresa tem que se colocar à disposição para todos os esclarecimentos do órgão ambiental”, destacou o secretário.
Questionado sobre uma possível contaminação da água, Júdice ressaltou que ainda não há um resultado das análises, mas falou que a presença de mercúrio é improvável.
“A extração de minério, há muitos anos, não usa mercúrio, então, é provável que não tenha, mas não podemos afirmar com precisão. O ferro e a lama já impedem o oxigênio e, obviamente, a mortandade de peixes é fato notório”, pontuou.
Monitoramento
Uma empresa contratada pela Samarco, responsável pela barragem que rompeu em Mariana, está coletando amostras ao longo do Rio Doce no Espírito Santo. Eles estão medindo a qualidade da água antes e depois da chegada dos rejeitos. À reportagem eles disseram que não estão autorizados a falar mais sobre os trabalhos.
Ministério Público
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (Caoa) e das Promotorias de Justiça dos municípios afetados, informou que instaurou nesta segunda-feira (9) um inquérito civil para apurar as consequências e os impactos sociais e ambientais provocados em municípios capixabas.
Uma equipe técnica do MPES foi para Colatina para monitorar e avaliar os efeitos da lama na água do Rio Doce.
O Ministério informou também que realizou, nesta segunda, uma reunião preliminar com a Samarco para discutir o assunto. A reunião será retomada nesta terça-feira (10) e, na ocasião, a mineradora deverá apresentar ao MPES um plano concreto de ações emergenciais e um plano de abastecimento de água para os municípios de Baixo Guandu e Colatina.